Na mente suburbana
O raio de luz em frente
O cálice sagrado no céu
A palavra mente
Assobios e sussurros
Uma louca noite
A melancia estragada
O gozo e o escuro
Mentiras no chapéu
Falsidade na maquiagem
O sorriso congelado
O olho ao léu
Uma escura manhã
O doce veneno da cobra
Um suposto prazer
O pacto com Leviatã
...
E segue escolhendo
O próximo a morrer
Seja em vida, seja em morte
Em seu bel prazer
Um menino meio bobo
Tão pequeno, tão vazio
Sai pelo mundo matando
E nem vê que caiu
Se olhasse no espelho
Veria a carência, o desespero
Um pouco de ego e duas caras
Um frio e gelado medo
Caos e confusão
Cinzenta e insalubre mente
Piedade de todos ao olharem
Para o bobo menino doente
Fugiu de casa e dos amigos
Para que ninguém visse e soubesse
Do psicopata frio interno
E do suicídio iminente.
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Tu! Sempre tu!
ResponderExcluirTu és demais minina bárbula