quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Subconsciência egoísta.

Porque escravizar as pessoas numa opinião?
Ou isso ou aquilo. Escolha.
Eu posso discutir idéias altruístas tanto quanto egoístas defendendo os dois lados.
Posso gostar de Gandhi e de Bush.
Tudo é diferente, mas são os mesmos átomos, a mesma matéria prima do universo.
As diferenças são para unir, acrescentar, embelezar.
O cara que inventou a palavrinha "ou" fez muito bem em fazê-la tão pequena.
Porque é isso.
As coisas são minimamente diferentes.
Tudo vem da mesma essência, vive com o objetivo de sobreviver.
E mesmo assim, a gente vive a nossa vida inteira falando mal de tantas pessoas, e sem sequer lembrarmos que podíamos ser nós no lugar delas, a gente concorda com o falatório e se revolta, ou, morre rindo.
Quem nesse mundo consegue se destacar, sofre as consequências de um preconceito ridículo que todo (e quando eu digo todo me incluo nisso), todo o ser humano carrega cruelmente dentro de si.
Seria tão melhor se as pessoas fossem mais empáticas antes de falar;

Antes de falar mal daquele presidente,
Daquele músico que você chama de vagabundo,
Daquela atriz que você chama de gostosa,
Daquela menina que voou atrás de um amor.

E se for você o político e estiver fazendo O MÁXIMO, sem conseguir parar as bombas de ódio que as pessoas te enviam?
E se for o seu filho o músico e estiver se saindo muito bem, e lutando pelos seus objetivos sem se importar em passar trabalho, mas nunca conseguindo romper a ignorância de todos que o colocam invariavelmente na testa o título de "vagabundo"?
E se aquela atriz gostosa for a sua filha, uma moça muito bela, muito direita, inteligente e recatada, e você não achar justo que a tenham colocado esse rótulo?
E se a menina que voou for a sua esposa? Se ela tivesse ouvido todos os "nãos" para não ir atrás de você, você teria sido feliz?

Estranho como quando mudamos a perspectiva para o nosso lado, o preconceito some.

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