terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Para meus dois.

Eu gosto é da febre.
De olhar fixo e ver nuvens num olho vazio.
De chorar com o filme idiota, gritar na música desafinada.
De dormir agarrada no travesseiro.
De sentir vergonha.
De sentir saudade.
De sentir.
Eu gosto da amizade lunática.
Das fugas terrenas.
Dos botecos de beira de estrada.
Da sinuca morena.
Eu gosto é do trio calafrio.
Que encantou centenas.
Que cantou no frio.
Que sofreu no vazio.
E de sofrer, riu.
Que de fazer história nasceu.
Cresceu e se fez amor.
Que de criar diversão temeu a morte.
E da morte fez o que hoje crio.
Crio meu riso, crio minha sorte.
Hoje de histórias é contado e inventado o trio.
Porque ele aconteceu num moinho abandonado,
numa aventura sem pavio,
e como foi louvado..
Agora ninguém mais sabe,

...ninguém mais viu.

Um comentário:

  1. quem viveu o trio, nunca esqueceu.
    quem viu sempre lembrará, e quem não viveu nem viu se esforça para imaginar.
    a felicidade não se esquece, não passa sem ser nota.
    salve aquele trio que de tanto se divertir se intitulou calafrio.
    uihsaoiushaiouhaihsiaosh
    qm sab um dia eu aprenda a escrever quinem tu.

    ResponderExcluir