terça-feira, 24 de novembro de 2009

Sem ins(piração)

Tudo novo.
Tudo muda.
E eu a cortejar o passado.
Tudo de novo.
Nada muda.
E eu a festejar o vício.
Experientes noites me contaram:
o mundo é só.
E para mim não é o bastante.
Tudo crio.
Tudo mudo.
Mudo o lugar, me torno mudo.
E cálidas pétalas me mostram nada além de opaco branco.
Eu sem pincel.
Eu sem cor.
Eu sem pranto.
Clamo pela inspiração apática que me surgiu um dia.
E alvas são as idéias que não me surgem.
Tudo estorvo.
Tudo belo.
E minha janela se abre com meus olhos.
Diante da chuva, diante do tédio.

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