segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Qualquer coisa.

Além do que se vê
Qualquer coisa fere o amor
Destinos se cruzam em dor
Amores se perdem ao léu

Além de minhas palavras
Tua boca proferiu paixão doída
Uma nuvem subiu em despedida
Do que já foi em direção ao meu céu

O passado de rainha que se acabou
Trouxe uma coroa ressentida
Um cedro apagado em cores tímidas
Um coração que aos pedaços se desfez

Esfacelando-se em minhas mãos
Tu consegues ainda varrer do chão
E nos esgotos das avenidas atirar
Os restos de meu coração nu, sem par.

Um comentário:

  1. Lindo como sempre!
    Senta pua minina Bárbula.
    PS.: quebramos tudo lá na Mavis. 4 cxs de ampolas geladas

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